Monday, December 08, 2008

solid youth

...continuo pesquisando. Subentenda-se: continuo vivo. Quando parar, morro. Consumo idéias como drogas. Não dão overdose e desenvolvem os sentidos. Nos livros estão "a palavra", a fala. Na música, o som: a audição. Em filmes, a imagem: a visão. Mais do que isto? Não sei.... Talvez aromaterapia e degustação. Aroma e paladar. Sexo ? Talvez... o tato. Pesquisa boa, essa, sem dúvida. Mas neste momento não estou falando de prazer, mas de conhecimento. E neste quesito, em épocas mais aprazíveis da vida já fiz minhas pesquisas sobre "tato" e posso dizer que não há diferenças entre uma mulher ruiva ou morena ou loira ou alta ou baixa ou negra ou japonesa. Saber mais que isso é apenas prazer de segundos ou sexo casual. Ou seja: mais do mesmo. Quanto a homens, não sei dizer, mas acredito que a mesma regra se aplique. Não há porque ser diferente.
Particularmente, acho importante pesquisar sempre. Quem deixa disso, deixa de viver. Ou, pelo menos, de aprender. O que não é muito diferente. Quem nada faz não vive. E para fazer melhor é preciso se embasar. Não estou falando em "cursos práticos" e diplomas e certificados e atestados. Ninguém aprende a língua, por exemplo, em 12 lições práticas. Ela é viva e é preciso conhecê-la e conviver e conversar e entender, como qualquer coisa viva. O curso, as 12 lições e o estatuto são apenas a base para quem não sabe nada. E é preciso ter a humildade de descobrir o que não sabe. Conheço pessoas que vivem no topo, mas não têm base. Apenas flutuam e se vendem, como produtos, como algo sólido. Como palavras etéreas de vapor barato. "Não quero. Obrigado". Para mim é pouco. Preciso de algo mais sólido. Para o ápice, a base. Para o auge, o princípio. Para o alto, a pulsão. O império se ergue. A fumaça, dissipa.

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