Sunday, September 21, 2008

POEMA MINUTO 4

Como o filete de sangue
a escorrer da narina
após o excesso
da droga hedonista.


Como
a leveza do espaço
após a tensão
do espasmo
que procede
a sensação do orgasmo...

Como
o terror que inspiram
os olhos estranhos
do homem parado
na próxima esquina...


frágil
é o corpo
parado
no meio da rua,
no último instante,
diante do carro
que, veloz,
se aproxima

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