BODE TRIUNFAL
(homenagem a Augusto Pessoa e Fernando dos Anjos, escrito ouvindo Diamanda Galás no youtube. Maria Callas tunada,,,ambas de origem grega, com nomes semelhantes e cantoras de ópera)
E a paixão, insolente, esvai...
Visto que é sonho e sombra.
E guarda, no peito, o sóbrio som do sol,
que brilha, sombrio, e então... se põe,
simplesmente,
porque tudo que brilha, tanto brilha quanto mente.
E a brilhante chama da paixão
que brilha no coração de quem chama
chama de incerto aquilo que sente
e sente que é incerto o que ama.
E se o que ama te diz que sente
a quente chama insolente da paixão
nega aquilo que sente e o nega
pois só te ama aquele a quem diz : “não”.
Então não pense que é o amor, semente
porque a semente é apenas o prelúdio do caixão
e se o que sente se ressente do futuro
é por que sente, desde já, precocemente,
a decrepitude volúvel da paixão
e uma intensa saudade insana do presente.
E a paixão, insolente, esvai...
Visto que é sonho e sombra.
E guarda, no peito, o sóbrio som do sol,
que brilha, sombrio, e então... se põe,
simplesmente,
porque tudo que brilha, tanto brilha quanto mente.
E a brilhante chama da paixão
que brilha no coração de quem chama
chama de incerto aquilo que sente
e sente que é incerto o que ama.
E se o que ama te diz que sente
a quente chama insolente da paixão
nega aquilo que sente e o nega
pois só te ama aquele a quem diz : “não”.
Então não pense que é o amor, semente
porque a semente é apenas o prelúdio do caixão
e se o que sente se ressente do futuro
é por que sente, desde já, precocemente,
a decrepitude volúvel da paixão
e uma intensa saudade insana do presente.
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